sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Liverpool Football Club, a intermitente grandeza de um gigante.

"Todas as histórias começam de forma diferente. Por um motivo ou outro, por paixão ou desentendimento, por amor ou ódio, por necessidade comum de muitos ou vontade determinada de um, todos os clubes de futebol surgiram de alguma forma, sempre diferente. E por detrás desse momento, da fundação de um gigante, podemos encontrar quase sempre uma personalidade e um espírito que ficam para sempre na nossa memória."

Este é o primeiro de três posts sobre a história de um clube que é mais do que um tributo á vontade e ao espírito solidário de muitos, é um exemplo fidedigno do percurso e das características do futebol inglês. Este é, ao mesmo tempo, brilhante e terrível, encontra-se repleto de grandes vitórias e de enormes desilusões, alberga o talento de jogadores, treinadores e dirigentes, capazes do melhor e do pior, tal como os fãs e adeptos, que marcaram épocas e formas de ver o desporto em terras de Sua Majestade. Esta é a história do Liverpool Football Club.

Março de 1892, A Fundação.

Se no Benfica existiu Cosme Damião, em Barcelona Joan Gamper, o Liverpool teve em John Holding (uma figura controversa, homem de negócios, futuro deputado do Partido Conservador e Mayor da cidade) o seu líder fundador.

John Holding, que era o proprietário do terreno onde o Everton jogava, Anfield Road, abandona os 'toffees' em ruptura com a direcção que presidia desde 1882. No dia 15 desse mês, ele e 19 outros sócios do clube que se tinha mudado para Goodison Park, formam o Liverpool Football Club. Após uma tentativa inicial (falhada) de roubar ao nome do rival, o conjunto recém-formado abandona o azul e adopta o vermelho da cidade como cor a 1894 e insere o liverbird, ave mitológica, no seu emblema no ano de 1901.

Começou assim a história de um dos maiores clubes do mundo, o maior de Inglaterra, que na sua primeira equipa não tinha um único inglês e que deve a John McKenna (um irlandês) o facto de no verão de 1893 ter entrado na Football League. Antes dessa entrada decisiva (i.e. durante a época de 1892/93) os 'reds' apenas puderam participar na Taça de Liverpool e na Liga do Lancashire, vencendo ambas.

O primeiro título no principal Campeonato surge a 1901, com o clube a ser liderado por Tom Watson, outra figura fundamental nas primeiras décadas deste. Até ao fim da década de 50, o emblema de Merseyside teve como grandes referências o guarda-redes Elisha Scott e o atacante Billy Liddell, que foi contratado por sugestão de um tal de Matt Busby, então capitão de equipa e futuro treinador do Manchester United, formando uma formidável geração de jogadores e levando-os á conquista da Taça do Clubes Campeões da UEFA, naquele que foi o primeiro título europeu de um clube inglês.

Nesta primeira fase, o clube angariou fãs e troféus, rapidamente ultrapassando em popularidade o seu rival de sempre Everton FC. Mesmo assim, o seu apogeu ainda estava para vir, com a chegada ao clube, em 1957, de um homem que revolucionaria o futebol de Anfield e que o colocaria no topo da nação futebolística, preparando-o para o ataque á Europa. Esse homem era Bill Shankly.

1957 - 1965, Desenvolvimento.

Bill Shankly chegou ao Liverpool em 1959. Homem de filosofia simples e convicções fortes, a sua acção revolucionou todo o clube, forçando uma melhoria nas condições de treinos, fazendo os jogadores viajarem sempre juntos, minimizando as lesões e controlando a sua condição física e alimentação, enquanto remodelava a equipa principal, submetendo-a ao seu método.

Este podia resumir-se a uma forma nova de abordar o comportamento da equipa, exigindo desta uma enorme entreajuda e colaboração, praticando depois um futebol prático, apoiado, de passe e corrida, com um jogador a proteger o outro atacando todos o mesmo objectivo. Assim, quando um membro da equipa estava a jogar mal, Shankly mantinha-o a jogar até que os colegas o ajudassem. Aquilo que o treinador definia como "ética socialista" era algo perceptível para o público de Anfield Road, que se revia neste estilo, liderança e atitude.

Os resultados não tardaram a chegar. Em duas temporadas, o clube regressa á Primeira Divisão, conquistando-a ao rival Everton em 1964. Em 1965 os 'reds' vencem a sua primeira Taça de Inglaterra e em 1966, com apenas 14 jogadores, voltam a ser campeões. O país era vermelho, a beatlemania ajudava e o clube estava em crescendo. Mais do que as vitórias, com Shankly o que mudava era a mentalidade e a atitude com que se abordava o jogo e o confronto com os adversários.

Certo dia, o treinador mandou colocar uma placa no acesso ao campo onde se lia "Aqui é Anfield". Questionado sobre o porquê deste acto, a resposta surge, incisiva: "Quero recordar aos nossos por quem estão a jogar e aos outros quem vão enfrentar. O fogo nas nossas entranhas vem do orgulho e da paixão de vestir a camisola vermelha. O estatuto de jogador do Liverpool mantém-nos motivados.".

Afirmações destas reforçam o espírito vencedor que o escocês quer implementar. Ele trata de o resumir da seguinte forma: "Muito do sucesso no futebol está na cabeça. Temos de acreditar que somos os melhores e depois asseguramo-nos de que o somos. Temos as duas melhores equipas do Merseyside, o Liverpool e os Reservas do Liverpool.".

Jogadores como Tommy Smith, "The Anfield Iron", que veio dos juvenis até aos seniores, jogando pelos últimos 637 vezes, dão corpo a este sentimento, a esta dedicação e ao esforço que era pedido, em prol do clube e do colectivo.

No entanto, mais do que o carácter ou conhecimentos de futebol, a grande dádiva deste treinador ao clube inglês foi a criação de uma pequena sala, um cérebro, um espaço onde se guardavam os equipamentos e onde só os escolhidos entravam, a bootroom. Esta surge aquando da remodelação que Bill Shankly faz quando chega ao clube e representa um esforço no sentido de aproveitar a sabedoria existente no corpo técnico do Liverpool. Na bootroom falava-se de futebol, respirava-se o desporto em todos os seus aspectos, num ambiente selecto que assegurava a transição de uma cultura de jogo, de um conjunto de princípios que assim se perpetuavam. Durante 30 anos seria aqui que o treinador sénior seria escolhido.

E foi assim que, durante as duas décadas seguintes, o Liverpool conquistou praticamente todos os grandes títulos. As décadas de 70 e 80 seriam as décadas de todas as conquistas... O júbilo que antecederia o desastre...

(Fim da primeira parte)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Antevisão: LFC - A História

Quando estava no Linhas de Passe comecei a escrever algo que, até hoje, pese embora a enorme qualidade dos textos, ainda não concluí. Fiz muitos textos no "Linhas" e adorei criar cada um deles mas não os posso trazer ou copiar para o Blog do Bernas só porque já não estou a colaborar com o local onde os publiquei. Aconselho-vos a visitarem o LdP para lerem estes e outros textos (meus e dos outros autores).

Excepção à regra que acabei de enunciar é o seguinte conjunto de textos, sobre a história do Liverpool Football Club, que até agora não acabei e que vou terminar aqui no Blog do Bernas. Assim sendo, após publicar a primeira parte (de três) nesta 6ª feira, publicarei a segunda parte da história deste grande clube na quarta-feira seguinte (ou seja, de hoje a sete dias), e terminarei esta trilogia intitulada "Liverpool Football Club, a intermitente grandeza de um gigante." na segunda-feira, dia 10 de Novembro de 2008.

Na minha opinião, são três artigos de uma enorme qualidade e que eu gostei demasiado de escrever para os deixar por acabar. Só assim se justifica o facto de os publicar aqui, e de me dar ao trabalho de terminar algo que, tal como o nome deste post indica (ou como foi a minha presença no Linhas de Passe), pertence ao passado, à história.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Electing a US President in Plain English

Apeteceu-me colocar aqui este vídeo, algo estranho, que encontrei no YouTube, com um aspecto que considerei ao início infantil e com o locutor com a voz mais EMO que eu ouvi até hoje mas que consegue, em 3 minutos, sem imprecisões e utilizando toda a terminologia correcta, explicar como é eleito o Presidente dos Estados Unidos da América. Prometo que não volto a ter um surto pseudo-educativo aqui por uns tempos...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

USA 2008 (o post antes das eleições)

Passaram dois meses, duas convenções, três debates presidenciais, e só agora escrevo outro artigo sobre as eleições presidenciais norte-americanas. Por dois motivos em particular, mas também para fazer um apanhado daquilo que foram 60 dias, no mínimo, interessantes.

Com Barack Obama a escolher Joe Biden para Vice-Presidente, o senador John McCain apostou em Sarah Palin como 'running mate'. Se na primeira escolha, o candidato democrata rapidamente ultrapassou as críticas de que esta era feita em função da inexperiência deste; no caso de Sarah Palin, que mesmo obteve uma boa reacção inicial, esta foi uma escolha que obrigou o candidato republicano a suportar algum desgaste, fruto de muitas situações que surgiram na sequência de um (posterior) escrutínio feito pela imprensa ao passado da candidata.


Não obstante estes factos, e mesmo depois de três debates que favoreceram o Senador do Illinois por duas vezes e o Senador do Arizona na última (e decisiva, para ele) vez, a diferença entre os dois candidatos não é maior do que 6/8 pontos, algo que não dá margem para descanso a nenhuma das duas candidaturas.

Previsão da NBC

Após o terceiro debate presidencial, sucederam duas coisas que me fizeram voltar a escrever sobre este assunto. A primeira foi o facto de um jornal que eu leio, sem qualquer problema ou preocupação com o facto, se ter declarado a favor de Obama (o Washington Post), sinal de que estamos perante uma cultura jornalística diferente, onde as escolhas e apoios são feitos 'às claras'.

A segunda foi ter visto Colin Powell, de quem já se sabia ter uma opinião muito favorável do candidato democrata, anunciar publicamente o seu apoio ao Senador do Illinois. Foi um golpe muito grande para a candidatura de John McCain ver um republicano muito respeitado, não só pelos dois partidos, mas também pelo público em geral; um General e veterano do Vietname, que serviu nas Administrações Reagan, Clinton e Bush; a personalidade republicana com o maior índice de popularidade junto do público norte-americano; apoiar o candidato do partido oposto, sobretudo numa altura tão fulcral como é esta, a duas semanas do escrutínio.

Previsão da CNN

Acredito que um apoio tão grande como este irá ajudar a campanha de Obama, ver porquê aqui, a cativar os indecisos e alguns republicanos não tão conservadores, porém acredito que 5, 6, ou até 8 pontos de diferença numa sondagem não são margens credíveis para considerar (como muitos jornalistas já fizeram), Barack Obama o vencedor (antecipado) das eleições de 4 de Novembro.


Todos os dados apontam para que nestas eleições os estados que ainda não estão determinados e alguns que ainda não estão seguros sejam determinantes na definição do Colégio Eleitoral e, por consequência, no decidir de quem será o próximo Presidente dos EUA. Estejam atentos, portanto, às escolhas dos eleitores dos Estados da Pensilvânia (21 votos), Carolina do Norte (15 votos), Geórgia (15 votos), Ohio (20 votos), Virgínia (13 votos), Indiana (11 votos), Missouri (11 votos), Colorado (9 votos) e, como não podia deixar de ser, Flórida (27 votos).

Quem vencer os 3 "grandes" acima referidos (Pensilvânia, Flórida e Ohio) ganha uma vantagem quase impossível de alcançar.
Por outro lado, consistência nos 3 Estados de Este pode ser fulcral para ganhar as eleições (Geórgia, Carolina do Norte e Virgínia).
Por fim, surgem aqueles Estados que, caso estejamos perante uma corrida mesmo muito apertada, podem dar a vitória a qualquer um dos candidatos (Indiana, Missouri e Colorado), mas que, por terem menos votos que os 3 "grandes" já referidos, perdem para estes a importância e o papel de elemento decisivo numa eleição.


Ficam aqui não só ligações para artigos extremamente interessantes sobre as Eleições Presidenciais nos EUA mas também imagens correspondentes a previsões de vários meios de comunicação social norte-americana, devidamente legendadas. Espero que apreciem o artigo e que tenham uma boa semana.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Leitura Digestiva (#6)

Nota: A expressão "Leitura Digestiva" diz respeito aos livros que costumo ler muitas vezes ou aqueles livros que aprecio tanto, que acabo por, independentemente do tamanho destes ou do tempo disponível, me envolver na leitura deles, levando-os para todo o lado e aproveitando toda a ocasião para os ler, até que os acabe (quem me conhece melhor e/ou já passou férias comigo já está habituado a ver-me com o 'tijolo' atrás, sendo que não é de todo invulgar passado dois, três dias, já ter mudado de exemplar...).

Já há muito tempo que não fazia um post para esta rubrica e consegui agora deixar aqui uma sugestão de leitura que apenas me veio á cabeça pôr aqui quando a confrontei com outro livro do mesmo género.

Talvez pareça injusto comparar o primeiro volume da melhor obra escrita sobre Alexandre o Grande, o que é o caso, com outro livro bem mais romanceado e menos preciso, mais interessado em oferecer uma "estória" do que contar aquilo que, de facto, foi a história da vida deste colosso ("Virtudes da Guerra", de Steven Pressfield), que fez do trabalho de seu pai, Filipe, e de um povo, claramente visto por toda a gente como bárbaro, molas para conquistar o seu pedaço de glória e fama imortal, numa saga que nem vários escritores, nem sequer realizadores de cinema, conseguiram capturar efectivamente. Mas foi nesse contexto que comecei a ler "Alexandre, O Grande - O filho do sonho" e, passado já muito tempo depois de ter acabado de ler o livro uma segunda e terceira vez, posso afirmar que não me arrependo que fiz uma excelente compra.

Os livros de Valerio Massimo Manfredi, em especial o 1º volume da trilogia de Alexandre, O Grande: "O filho do sonho", são aqueles que se aproximam mais daquilo que foi a vida do personagem e aquela parte da história dos Macedónios. Este romance de 312 páginas é, na minha opinião, algo soberbo, tratando-se de um livro obrigatório para todos os interessados no tema. O trabalho de Manfredi é visível no cuidado com nos diálogos, no detalhe empregue na caracterização das (muitas) personagens, não se sentindo nunca tentado a afastar uma da narrativa ou a omitir pessoas e eventos que, para nós leitores, seriam importantes (de constar) num livro deste género.

Como exemplo da qualidade de escrita do autor italiano temos inclusive os argumentistas de Alexandre (Oliver Stone, 2004) que chegaram ao cúmulo de fazer verdadeiros "copy-paste" de diálogos do livro, inserindo-os no filme tal e qual como estão, sem qualquer tipo de adaptação.

Se para o leitor comum este autor é mais facilmente conotado com o filme "A última legião", uma adaptação cinematográfica (bastante má, a meu ver) de um livro seu com o mesmo nome, o seu maior sucesso e a obra que fez dele um nome reconhecido no panorama internacional do romance histórico foi esta que aqui apresento, que tem como complementos, o 2º e 3º volumes, intitulados, respectivamente, "O segredo do oráculo" e "No fim do mundo".

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Nota Editorial

Com o Rugby Portugal a funcionar em pleno e a ser o sucesso que está a ser eu tenho tido menos tempo para poder colocar aqui posts. Com o passar do tempo, essa situação vai tornando-se mais normal mas por agora preciso de um tempo para encontrar uma cadência correcta de publicação aqui no Blog do Bernas. Boa semana a todos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O filme mais desconcertante de sempre...

Se alguém vos dissesse que foi ver um filme com onde apareciam: Tom Cruise, Robert Downey Jr., Matthew McConaughey, Jennifer Love-Hewitt, Jon Voight, Nick Nolte, Jason Bateman, Ben Stiller, Tobey Maguire, Jack Black, entre outros, seria normal que lhe perguntassem qual é o filme, se é bom e o que onde é que o tinha vista, visto que não é assim muito normal encontrar elencos tão bem compostos...

E se essa mesma pessoa vos dissesse que minutos depois do filme começar ainda estava com dúvidas se já estava a ver o filme em questão ou se se tinha enganado na sala? Acreditem, o filme existe e é, na minha opinião, a coisa (sim, coisa) mais desconcertante a que assisti na minha vida! Eu nem sei se deva dizer às pessoas que me perguntam se o devem ir ver ou não...

Algo que mais parece ao inicio um trailer, converte-se a seguir na maior compilação de referências a filmes sobre guerra, de Platoon ao Apocalypse Now, passando pelo Resgate do Soldado Ryan, pelo Lawrence of Arabia e pelo I am Sam(!), tudo vale naqueles 100 minutos de completa estupidez...

Eu, o Pedro Maria e o Pedro Gil decidimos que ir ver TROPIC THUNDER era uma coisa sã e normal de se fazer... mas não é! Vejam o filme e depois digam-me se não se riram imenso, enquanto comentavam que aquilo é o pior filme da história dos filmes, o único que consegue misturar músicas como "Sympathy for the Devil" (dos Rolling Stones) e "I Love Tha Pussy" (Deus sabe de quem).

Fica aqui o trailer da cena, que não vos prepara em nada para aquilo que vão ver... Tenham fé, ponham toda a carne no assador, preparem-se, porque este filme tem o fritar o bacon mode engaged bem ligado... (Entretanto, se acham que têm que ver outras coisas desconcertantes, nada no mesmo estilo, mas que também figuram neste post, vejam os míticos Iron Monkey 1 e Iron Monkey 2 - sim, é uma sequela)



PS: Já está! Fiz uso das referências todas... Nem o Quinito me escapou! Brutal...

domingo, 5 de outubro de 2008

O Rugby Portugal está finalmente em actividade (e recomenda-se)!


A todos os adeptos do rugby,

Venho por este meio convidar-vos a visitarem (e colaborarem) com um novo site dedicado ao rugby nacional, o Rugby Portugal, que por via desta missiva apresento.

Este site, por ora disponível no endereço www.rugby-pt.blogspot.com, não pretende substituir ou competir com os existentes (e futuros) sites/blogues que os clubes, em conjunto ou individualmente, entendam ter. Nem pretende o autor deste, por força da atenção que um blogue ou site desta modalidade gera, dar origem a mais um espaço de opinião (mais ou menos crítica), independentemente da razão (para não falar do direito) que assiste a quem escreve nesse tipo de sites.

Aquilo que pretendo é compilar, de forma eficiente e actualizada, informações sobre todos os intervenientes do rugby nacional, não olvidando nunca a apresentação dos resultados, classificações e estatísticas (quando possível) dos últimos jogos das competições de Sub16, Sub18, Sub20, Seniores, Femininos, Universitários e respectivas selecções nacionais.

Consciente de que se trata de uma tarefa difícil, quiçá impossível para uma pessoa só abraçar, peço a todos aqueles que possuem sites, blogues ou que apenas participam, de uma forma ou de outra, neste fantástico jogo, que me facilitem (mediante reconhecimento) o acesso às fotos, resultados, marcadores, vídeos e/ou outras informações que possam ajudar cada post do Rugby Portugal a ser mais completo e cada descrição de mais uma jornada, independentemente do escalão, equipa (ou equipas) e competição envolvidas, mais atractiva a todos aqueles que, tal como eu, procuram um local onde possam saber um pouco daquilo que se passa no rugby português, onde encontrem uma página dedicada a cada clube (antigo ou novo), com informações e fotos sobre este, onde seja possível ver as classificações e próximos jogos, onde, de tempos a tempos, figuras do rugby nacional sejam convidadas a dar uma entrevista, abordando temas de interesse comum, enfim, um local aberto a todos e onde, não obstante as enorme dificuldades que antevejo, estas intenções (e outras) sejam uma realidade.

Agradeço a vossa recepção deste convite e faço questão desde já de agradecer a todos aqueles que já se disponibilizaram para ajudar quer seja autorizando-me (mediante reconhecimento do autor) a usar o seu material, quer seja prontificando-se para me fornecerem os resultados (e os marcadores) dos jogos que aí vêem, através do contacto do Rugby Portugal, o número 912021036, ou por via do endereço de e-mail do site, o rugbyportugal.mail@gmail.com.

Despeço-me sublinhando a necessidade que existe em ter ajuda neste projecto e desejando a todos a melhor época 2008/2009 possível. Muito obrigado.

Bernardo Rosmaninho

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Aviso

Não tenho tido muito tempo para postar aqui, sobretudo com o RUGBY PORTUGAL na fase final de construção. Assim sendo espero que compreendam que esta semana, e provavelmente a próxima, serão de poucos posts no Blog do Bernas. Depois voltarei "à carga", mas agora não dá para fazer algo que não seja feito à pressão (o que não quero). Espero que tenham todos uma boa semana, que o SLB ganhe amanhã (até porque vou ver o jogo com os meus primos!), e que os meus visitantes aproveitem (já que não tenho posts novos agora), para dar uma olhadela nas "Rubricas e Competições do Bernas" e nos posts mais antigos. Um abraço a todos.


PS: Deixo aqui uma sugestão para os fanáticos do desporto acompanharem nos próximos tempos:

- Vejam o Campeonato do Mundo de Futsal, a decorrer no Brasil este mês e contando com a selecção nacional (os jogos dão na RTP). Vejam o site da prova (aqui - com videos e fotos a jórros) e outro site alternativo (aqui) onde podem seguir as incidências (mais sucinto mas atento aos detalhes essenciais da competição).