sexta-feira, 20 de julho de 2007

A crise da direita (e já agora da esquerda).

Li isto num Blogue de um senhor chamado JCS (nunca me lembro do nome dele) e, posteriormente, num texto do Poeta Irreverente no Bar Velho. Esta é uma daquelas que subscrevo, assino por baixo, extendo à esquerda e divulgo, não porque acredite que o sistema inerente ao funcionamento dos partidos políticos vá mudar, mas porque acho que esta afirmação (não obstante a existência de minorias trabalhadoras e íntegras nos supra citados) está mesmo muito bem conseguida.


"Parem de encontrar problemas nas instituições quando o problema está nas pessoas. A crise da direita, a tão falada crise da direita deve-se, única e exclusivamente, à geração de políticos ignorantes e sem substância. Políticos com a escola de organizações políticas de juventude, que mais não sabem fazer do que intriga.

A política em Portugal é o albergue dos párias. Somos governados por pessoas sem nenhuma competência. Perfeitos inimputáveis que sobrevivem no cerco montado pelos aparelhos partidários.

Não é nos militantes que os líderes encontram a solução. Nos militantes está o problema. Cães de fila que mordem uns nos outros. Entrincheirados em facções de “gente” e não de ideias, deslumbram-se com os donos e ficam cegos.

É esta canalha que tem de ser dizimada, talvez à paulada, para que se possa devolver o exercício do poder aos técnicos, aos sábios; a pessoas que não vivem da política e tão-pouco querem viver da política, mas que podem servir publicamente o país quando são chamados pelo mérito e superioridade.

Basta de reflexões."



Era bom que assim fosse. Que algo se fizesse. A bem de todos nós.

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