terça-feira, 26 de maio de 2009

Rugby Sevens nos Jogos Olímpicos

Ocorreu-me, enquanto tentava escrever um artigo sobre o esforço de inclusão do rugby nos Jogos Olímpicos (ver divulgação da iniciativa aqui), que muitas vezes tentamos, enquanto adeptos, jogadores, técnicos ou simplesmente membros da comunidade de rugby, explicar, sem que o consigamos fazer perfeitamente, porque gostamos e temos um enorme orgulho em fazer parte deste grupo, deste enorme conjunto de pessoas que, a uma escala global, uma modalidade uniu, formou e mudou de forma inequívoca.

Sem querer, por vezes transmitimos uma ideia de superioridade e de elitismo que, verdade seja dita, não correspondem aquilo que é o espirito do rugby. A solidariedade, a entreajuda, o sacrifício, a amizade e o respeito mútuo são expressões fortes e com um grande peso, mas que apenas simbolizam parte daquilo que o rugby, enquanto indivíduos, nos pode dar ou já nos deu e, não se coadunam com estes defeitos que de forma crítica muito facilmente são atribuídos aos praticantes e adeptos desta modalidade.
Seria completamente inconsciente (para não dizer errado) se achássemos que, nas outras modalidades, individuais ou colectivas, não existem valores semelhantes, e até outros diferentes, dos nossos, e que cada desporto, do mais conhecido à mais obscura modalidade, não merece exactamente o mesmo nível de respeito que temos pelo rugby.
Creio que aquilo que nos apela enquanto amantes do rugby e que passa muito vezes por elitismo é apenas a familiaridade, uma das bases da nossa prática comum e uma característica que desejamos manter a todo o custo, apesar de querermos ver o rugby crescer em número de praticantes e adeptos.
O mesmo sucede com uma certa superioridade, que creio, no nosso caso, ser confundida com um desejo, uma necessidade que temos de, à medida que vemos a modalidade crescer, evitarmos e descartarmos alguns defeitos do desporto que, inevitavelmente, é 'rei e senhor' no mundo (e em Portugal) e do qual, acrescente-se, somos (regra geral) também adeptos, o futebol.
A IRB tentou, porque quer voltar a ver o rugby incluído no calendário dos Jogos Olímpicos (agora na variante de sete, os sevens), fazer um vídeo que englobasse as principais características da modalidade e que fosse ao mesmo tempo uma boa promoção desta.
Longe de saber se este será o melhor exemplo que podemos dar, creio que é o melhor vídeo que podemos ter. Sei que os Sevens (porque o rugby de XV não pode) podem e devem fazer parte do calendário olímpico e conto que em 2016 tal suceda.
Acredito que o rugby, porque o Barão de Coubertin praticava e arbitrou jogos da modalidade, sempre foi visto como uma inspiração para a criação do movimento olímpico, e que merece regressar ao maior evento desportivo do planeta.
Esperemos que a 2 de Outubro deste ano, em Copenhaga, capital da Dinamarca, o Comité Olímpico Internacional vote a favor da inclusão do rugby nos Jogos Olímpicos de 2016. Entretanto, fica acima o supra citado filme que conto que apreciem.

Bernardo Rosmaninho

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Duas imagens interessantes...

Uma, que já estava para colocar aqui há muito tempo, é pertença da malta do "O Requerimento é Idiota!" e está soberba (espero que a Saroccas não a veja por causa dos gatinhos). Farto-me de rir graças a estes doutos colegas... Um blogue muito bom, mesmo, aquele que eles vão mantendo.
A outra, mais sugestiva (algo estranha até), porque me deixou largos minutos a pensar como no enquadramento geral desta. Uma preciosidade que encontrei no "Ipsis Verbis", um já conhecido espaço do Dr. Alexandre Guerreiro que visito de tempos a tempos.
Espero que estejam todos bem e que tenham uma boa semana.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Já estava para fazer isto há três meses... Desafio Musical

E só não fiz porque me esqueci completamente, porque fui de férias e porque acho muito difícil responder com músicas ou grupos às perguntas do desafio em causa.
O Alexandre Guerreiro, do Ipsis Verbis, antigo colega meu da FDL, fez-me um desafio que consiste em responder a algumas perguntas com nomes de músicas de um determinado cantor/grupo. Vou tentar manter as minhas respostas dentro de um número razoavelmente pequeno de grupo/grupos, isto porque tenho um gosto muito ecléctico e sou completamente incapaz de resumir tudo a um grupo ou cantor.

Já assim deu imenso trabalho para ser algo minimamente realista. Mas mesmo assim aqui vai disto (espero que apreciem). Já agora informo que carreguei todas as músicas em questão para o meu Imeem e coloquei aqui (posteriormente) vários 'extras' para que todos os visitantes possam escutar as abaixo mencionadas.

Grupo Favorito
- The Police e Genesis (internacional)
- Trovante (nacional)

Cantor Favorito
- Sting e Phil Collins (internacional)
- Rui Veloso (nacional)

01. És homem ou mulher?
"Englishman in New York" - Sting


02. Descreve-te:
"Cavaleiro Andante" - Rui Veloso


03. O que as pessoas acham de ti?
"I can't dance" - Genesis


04. Como descreves o teu último relacionamento?
"Don't stand so close to me" - The Police


05. Descreve o estado actual da tua relação:
"Zorro" - Luís Represas


06. Onde querias estar agora:
"A Ilha" - Rui Veloso


07. O que pensas a respeito do amor?
"Perdidamente" - Trovante


08. Como é a tua vida?
"Directo à cabeça" - Rui Veloso


09. O que pedirias se pudesses ter só um desejo?
"Memórias de um beijo" - Trovante


10. Escreve uma frase sábia:
"Don't You Lose My Number" - Phil Collins


Desafio cinco blogues a responder a estas perguntas:
* Joana - Strength and Weakness
* Nádia - O meu espaço...
* Ricardo - Contingências e Constâncias
* Tibério - In Concreto
* Xinha - Ultimamente