Nos Estados Unidos, o processo para se chegar a Presidente começa pela nomeação partidária. Este post é uma pequena revisão daquilo que ocorreu e uma antevisão da "super terça-feira", um dia que para muitos vai ser decisivo para as aspirações dos candidatos.
A nomeação partidária é aceite no congresso nacional de cada partido e é apurada através de sucessivos 'caucus' (votações) que ocorrem nos diferentes estados, sendo que os 'caucus' não atribuem todos o mesmo número de delegados ao vencedor nem têm o mesmo processo de atribuição de delegados - proporcional ou maioritária - conforme estes são distribuidos em função do número de votos obtido ou caso sejam todos entregues ao candidato mais votado.
Assim, os vários candidatos republicanos e democratas procuram conquistar os delegados do seu partido nos sucessivos 'caucuses' que determinam, quando são somados todos os estados, quem são os candidatos (democrata e republicano) á Presidência dos Estados Unidos da América.
A nomeação partidária é aceite no congresso nacional de cada partido e é apurada através de sucessivos 'caucus' (votações) que ocorrem nos diferentes estados, sendo que os 'caucus' não atribuem todos o mesmo número de delegados ao vencedor nem têm o mesmo processo de atribuição de delegados - proporcional ou maioritária - conforme estes são distribuidos em função do número de votos obtido ou caso sejam todos entregues ao candidato mais votado.
Assim, os vários candidatos republicanos e democratas procuram conquistar os delegados do seu partido nos sucessivos 'caucuses' que determinam, quando são somados todos os estados, quem são os candidatos (democrata e republicano) á Presidência dos Estados Unidos da América.
Nesta corrida inicial são vários os factores que contam (e muito) para o sucesso de um candidato: o dinheiro angariado, os apoios que se consegue obter junto de figuras proeminentes da sociedade (um bom exemplo disso é o apoio dos Kennedys a Obama), as sondagens, os debates, as primeiras votações e, acima de tudo, o "momentum" que se consegue criar á volta do candidato e da sua campanha.
O jornal New York Times, que já declarou a sua "preferência" por Barack Obama, numa atitude que é normal e comum nos meios de comunicação social e de opinião dos USA, tem aqui duas previews da ST que vale a pena mencionar e recomendar:
- Democratic Preview
- Republican Preview
Neste momento, na vespera do muito ansiado "Super Tuesday", onde a maioria dos estados norte-americanos vai ter o seu 'caucus' as sondagens apontam para um equilibrio, nos democratas, entre o Senador do Illinois, Barack Obama e a Senadora de Nova Iorque, Hillary Clinton e alguma vantagem, entre os republicanos, para o Senador do Arizona, John McCain.
O jornal New York Times, que já declarou a sua "preferência" por Barack Obama, numa atitude que é normal e comum nos meios de comunicação social e de opinião dos USA, tem aqui duas previews da ST que vale a pena mencionar e recomendar:
- Democratic Preview
- Republican Preview
Neste momento, na vespera do muito ansiado "Super Tuesday", onde a maioria dos estados norte-americanos vai ter o seu 'caucus' as sondagens apontam para um equilibrio, nos democratas, entre o Senador do Illinois, Barack Obama e a Senadora de Nova Iorque, Hillary Clinton e alguma vantagem, entre os republicanos, para o Senador do Arizona, John McCain.
No que a textos diz respeito, faço hoje um retorno ao tema do "ticket" democrata que, depois do artigo do Causa Nossa, Clinton-Obama: o meu "dream ticket", encontro no Diário de Notícias, sob o título de Há "ticket" no ar?.
Este é um tema que tem sido alvo de inumeros textos por parte da imprensa internacional, especulando-se, por isso, sobre o que irá suceder depois desta terça-feira e sobre a forma como os resultados podem afectar a corrida para a Casa Branca, sobretudo no campo dos democratas, que se encontra mais equilibrado e tem, para a maioria das pessoas, os dois melhores candidatos.
Por fim, farei uma menção para as desistências de Rudy Giuliani (R) e John Edwards (D), que devem ser encaradas de formas diferentes, já que o primeiro tinha, no início da corrida, larga vantagem entre as preferências dos republicanos, vantagem que foi desperdiçada ao abordar de forma leviana os primeiros 'caucus' e a campanha (tornando-se num case study para os proximos anos de como desperdiçar uma candidatura e uma liderança precoce, convertendo-as num desastre político e eleitoral), distinguindo-se por isso do democrata que, perante a falta de apoios e as dificuldades pessoais (e não só) de uma candidatura que tanto eleitores como media querem ver a dois, desiste do seu sonho de chegar á nomeação uns dias antes da data que constituia a sua última esperança como candidato, o dia de amanhã.
Enquanto a saída de cena do "Mayor da América" veio fortalecer muito a candidatura de John McCain (que posteriormente ele e o Governador da Califórnia - Arnold Schwarzenegger - entre outros, declararam apoiar), a verdade é que enquanto John Edwards não se declarar a favor de um dos dois candidatos democratas, a sua decisão de abandonar a corrida presidencial pouco afecta o campo do partido que, depois de dois mandatos republicanos (com George Bush como Presidente) pretende ver um dos seus membros a morar na Casa Branca.
Este é um tema que tem sido alvo de inumeros textos por parte da imprensa internacional, especulando-se, por isso, sobre o que irá suceder depois desta terça-feira e sobre a forma como os resultados podem afectar a corrida para a Casa Branca, sobretudo no campo dos democratas, que se encontra mais equilibrado e tem, para a maioria das pessoas, os dois melhores candidatos.
Por fim, farei uma menção para as desistências de Rudy Giuliani (R) e John Edwards (D), que devem ser encaradas de formas diferentes, já que o primeiro tinha, no início da corrida, larga vantagem entre as preferências dos republicanos, vantagem que foi desperdiçada ao abordar de forma leviana os primeiros 'caucus' e a campanha (tornando-se num case study para os proximos anos de como desperdiçar uma candidatura e uma liderança precoce, convertendo-as num desastre político e eleitoral), distinguindo-se por isso do democrata que, perante a falta de apoios e as dificuldades pessoais (e não só) de uma candidatura que tanto eleitores como media querem ver a dois, desiste do seu sonho de chegar á nomeação uns dias antes da data que constituia a sua última esperança como candidato, o dia de amanhã.
Enquanto a saída de cena do "Mayor da América" veio fortalecer muito a candidatura de John McCain (que posteriormente ele e o Governador da Califórnia - Arnold Schwarzenegger - entre outros, declararam apoiar), a verdade é que enquanto John Edwards não se declarar a favor de um dos dois candidatos democratas, a sua decisão de abandonar a corrida presidencial pouco afecta o campo do partido que, depois de dois mandatos republicanos (com George Bush como Presidente) pretende ver um dos seus membros a morar na Casa Branca.
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