quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

momentos


No futebol nacional, já (quase) nada nos espanta.

Já tivemos jogadores que andaram "á porrada" durante um treino.
Já tivemos treinadores que quiseram andar "á porrada" durante um jogo.
Já vimos treinadores a serem mandados "tomar no cú".
Já vimos birras, empurrões, palavrões, cuspo e até mesmo o muito luso escarro.

Agora também já vimos o famoso dedo "do meio".


No início da época andei numa fase em que achava que o Luisão devia ser vendido, mas como o Stretenovic, o Edcarlos e o Marc Zoro não me convenceram mesmo nada (pronto, o Edcarlos um pouquinho...) e o tipo sempre teve uma enorme presença no grupo, acabei por me convencer que era melhor ele ficar no plantel.

Com o Katsouranis foi um pouco ao contrário. Eis um tipo que, tal como o Luisão, sempre foi muito importante no jogo da equipa e que (aqui a distinguir-se do defesa do SLB), nesta época, ainda não tinha vindo com a cantiga do "salto". Tinha grande esperanças nesta temporada para o médio do Glorioso.

A verdade é que, com a época a meio, e com a presente situação a ser resolvida, eu não tive pena nenhuma do Katso quando ouviu um grito ou dois do Luisão. Isto porque, nos últimos jogos, na minha opinião, ele andava a mexer-se pouco (ou nada) dando origem, por vezes, a situações como aquela que ocorreu no Bonfim.


Não deixou, claro, de ser um momento muito triste, aquele que os dois jogadores protagonizaram...

Momento esse que, na altura, o Camacho resolveu de forma exemplar. E que agora podia servir para integrar o Diego Souza e fazer o SLB ganhar com isso uns trocos.

Como? Vendendo o Katsouranis.

E evitando assim perder um puto que só falta dar toques numa nêspera em pleno relvado da Luz para que tenha feito tudo para mostrar que é, de facto, um bom jogador para este clube.

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