"O mundial vai ser tão bem organizado que nem os argentinos se vão queixar."
Lula da Silva, Presidente do Brasil.
Lula da Silva, Presidente do Brasil.
Não dúvido da vontade e empenho do povo brasileiro, temo é pela falta de segurança, condições e infra-estruturas que o país teima em não adquirir. Não se obtem tudo isto de um dia para o outro, e ainda faltam uns bons 6 anos para o início da competição, mas espero que os governantes brasileiros aproveitem esta oportunidade para fazer algo (mais) pelo país e pelas pessoas que, meio século depois, vão ter outro campeonato do mundo "em casa". É um país de enormes contrastes, o Brasil, mas, creio que, com tempo e vontade (apoio e meios não faltam), pode sair de lá uma competição bem bonita e uma nação menos pobre, sempre em festa (como de costume) e mais unida.
Uma nota para aquilo que eu considero um erro crasso por parte da FIFA. O Mundial de Futebol é a maior competição desportiva do mundo (extra-olímpicos) e é, tal como a modalidade, uma festa global. Assim sendo, não se percebe o fim da alternância entre continentes. O desafio de obter o melhor da nação organizadora tem que ser assumido, em especial, por aquelas actividades que conseguem centrar á sua volta todos os poderes e forçar por um verdadeiro desenvolvimento. O futebol é uma destas, senão a única, que consegue tudo isto.
Retirar aos continentes menos desenvolvidos a oportunidade de organizarem o certame é escamotear o carácter global do jogo. Que seria do mundo se não se jogasse á bola na América do Sul? Maradona, Pélé, Recoba, Zamorano, Rivaldo, Ronaldo, Messi, entre milhões de outros, são nomes que não podemos esquecer só para que uns gigantes europeus possam organizar mais frequentemente o campeonato. O mundial não começou com o Sr.Blatter ou com o Sr.Platini, começou no Uruguai, em 1930, começou com o Sr.Jules Rimet, que em 1950, no Brasil, dormiu com a Taça na cama, com medo que fosse roubada.
Uma nota para aquilo que eu considero um erro crasso por parte da FIFA. O Mundial de Futebol é a maior competição desportiva do mundo (extra-olímpicos) e é, tal como a modalidade, uma festa global. Assim sendo, não se percebe o fim da alternância entre continentes. O desafio de obter o melhor da nação organizadora tem que ser assumido, em especial, por aquelas actividades que conseguem centrar á sua volta todos os poderes e forçar por um verdadeiro desenvolvimento. O futebol é uma destas, senão a única, que consegue tudo isto.
Retirar aos continentes menos desenvolvidos a oportunidade de organizarem o certame é escamotear o carácter global do jogo. Que seria do mundo se não se jogasse á bola na América do Sul? Maradona, Pélé, Recoba, Zamorano, Rivaldo, Ronaldo, Messi, entre milhões de outros, são nomes que não podemos esquecer só para que uns gigantes europeus possam organizar mais frequentemente o campeonato. O mundial não começou com o Sr.Blatter ou com o Sr.Platini, começou no Uruguai, em 1930, começou com o Sr.Jules Rimet, que em 1950, no Brasil, dormiu com a Taça na cama, com medo que fosse roubada.
Era bonito que as duas modalidades que organizam as competições mais vistas e participadas do planeta (extra-olímpicos), o Rugby e o Futebol, aprendessem, a primeira, a extender o RWC para fora das 6 Nações do Norte e das 3 Nações do Sul (para quando um Campeonato do Mundo no Japão ou na Argentina?); e a segunda, a não limitar (e apoiar incondicionalmente) os FIFA WC nos países mais desenvolvidos, já rotinados, que podem perfeitamente esperar a sua vez para organizar o torneio.
O desafio global não pode ser só fachada, marketing, jogos amigáveis ou um ocasional apoio, é também algo visível através de medidas que alarguem a base do jogo e promovam o desenvolvimento dos mais pobres, não o contrário.
O desafio global não pode ser só fachada, marketing, jogos amigáveis ou um ocasional apoio, é também algo visível através de medidas que alarguem a base do jogo e promovam o desenvolvimento dos mais pobres, não o contrário.
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