África do Sul 37 - Argentina 13
Inglaterra 14 - França 9
Estão encontrados os dois finalistas desta edição do Campeonato do Mundo de Rugby.
No 'Duelo do Norte' entre duas nações em crescendo, a França claudicou, mais por culpa própria do que por força da qualidade do adversário, perante uma Inglaterra que terá muitas dificuldades em levar de vencida a outra finalista, a África do Sul, que derrotou uma Argentina 'suicida' que perdeu por completo a cabeça e cometeu demasiados erros, não sabendo responder à pressão sul-africana, pressão essa que durante o jogo lhe foi dando oportunidades de ensaio (acutilantemente aproveitadas, diga-se), sendo que a grande maioria delas foi fruto de erros crassos dos jogadores sul-americanos.
Resta agora saber se essa pressão vai causar mossa no jogo da Inglaterra, muito assente na qualidade do seu número 10, Jonny Wilkinson, e no seu cinco da frente ou se, pela primeira vez na história da modalidade, teremos um bicampeão mundial, ainda por cima tratando-se de uma equipa que andou pelas ruas da amargura desde que venceu o ceptro em 2003, na Austrália?
Analisando estas duas equipas, encontramos uma estrutura muito semelhante no que toca à composição, ie., um misto de juventude e veterania (se bem que com resultados totalmente opostos) e enormes diferenças no que ao estilo de jogo diz respeito, diferenças essas que a análise das meias-finais pôs claramente a nú.
Assim, enquanto a África do Sul procedeu a uma regeneração com sucesso, mantendo os veteranos Oz du Randt, Bobby Skinstad e Percy Montgomery ao mesmo tempo que promovia novas estrelas como Schalk Burger, Bryan Habana e Francois Steyn, a Inglaterra tem vindo a sofrer para substituir a geração campeã do mundo, algo que ainda não conseguiu fazer com resultados positivos, forçando-a a "recuperar" Jason Robinson, Martin Corry, Simon Shaw, Mike Catt, Mark Regan, Lawrence Dallaglio e Phil Vickery para o Mundial (isto quando o primeiro - Robinson - já se havia retirado da competição internacional e fez este ano a sua última época a nível de clubes), jogadores veteranos que já venceram o troféu e que importa conseguir trocar (a muito curto prazo) por jogadores novos de igual ou superior qualidade.
Para concluir, deixo-vos com os relatórios do jogos das 'meias' (CARREGUEM NAS IMAGENS PARA ACEDER AOS MESMOS), e com a antevisão da final e do jogo dos 3º e 4º lugares, Inglaterra-África do Sul e França-Argentina, respectivamente.
No 'Duelo do Norte' entre duas nações em crescendo, a França claudicou, mais por culpa própria do que por força da qualidade do adversário, perante uma Inglaterra que terá muitas dificuldades em levar de vencida a outra finalista, a África do Sul, que derrotou uma Argentina 'suicida' que perdeu por completo a cabeça e cometeu demasiados erros, não sabendo responder à pressão sul-africana, pressão essa que durante o jogo lhe foi dando oportunidades de ensaio (acutilantemente aproveitadas, diga-se), sendo que a grande maioria delas foi fruto de erros crassos dos jogadores sul-americanos.
Resta agora saber se essa pressão vai causar mossa no jogo da Inglaterra, muito assente na qualidade do seu número 10, Jonny Wilkinson, e no seu cinco da frente ou se, pela primeira vez na história da modalidade, teremos um bicampeão mundial, ainda por cima tratando-se de uma equipa que andou pelas ruas da amargura desde que venceu o ceptro em 2003, na Austrália?
Analisando estas duas equipas, encontramos uma estrutura muito semelhante no que toca à composição, ie., um misto de juventude e veterania (se bem que com resultados totalmente opostos) e enormes diferenças no que ao estilo de jogo diz respeito, diferenças essas que a análise das meias-finais pôs claramente a nú.
Assim, enquanto a África do Sul procedeu a uma regeneração com sucesso, mantendo os veteranos Oz du Randt, Bobby Skinstad e Percy Montgomery ao mesmo tempo que promovia novas estrelas como Schalk Burger, Bryan Habana e Francois Steyn, a Inglaterra tem vindo a sofrer para substituir a geração campeã do mundo, algo que ainda não conseguiu fazer com resultados positivos, forçando-a a "recuperar" Jason Robinson, Martin Corry, Simon Shaw, Mike Catt, Mark Regan, Lawrence Dallaglio e Phil Vickery para o Mundial (isto quando o primeiro - Robinson - já se havia retirado da competição internacional e fez este ano a sua última época a nível de clubes), jogadores veteranos que já venceram o troféu e que importa conseguir trocar (a muito curto prazo) por jogadores novos de igual ou superior qualidade.
Para concluir, deixo-vos com os relatórios do jogos das 'meias' (CARREGUEM NAS IMAGENS PARA ACEDER AOS MESMOS), e com a antevisão da final e do jogo dos 3º e 4º lugares, Inglaterra-África do Sul e França-Argentina, respectivamente.
Inglaterra - África do Sul (Final - Sábado/20)
França - Argentina (3º e 4º Lugares - 6ª/19)
Para esta semana, antes dos dois jogos decisivos e respectivos "previews", irei apresentar a minha escolha dos dois XV's do torneio: o XV 'oficial' e o XV 'emergente', e porei aqui aqueles que considero serem os melhores ensaios da competição. Até lá, desejo-vos uma boa semana.
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