Era este o título de um artigo da edição de hoje do jornal "A Bola" que dava conta da derrota por 85-67 com a Grécia e consequente afastamento da fase seguinte do EuroBasket 2007.
Passámos, em poucos anos, de país que "não sabia encestar" e que tinha saudades dos tempos do Jean Jaqques no Benfica e da PT com aquele 'Dream Team', para uma selecção qualificada para um Europeu, e que mesmo assim, contrariando previsões e expectativas (isto porque a presença, à semelhança do caso da equipa de rugby, já era algo de fantástico e prestigiante), se apurou para a segunda fase da competição, oferecendo nesta muita 'luta' a nações 'veteranas' destas andanças, como é o caso da Russia e da Grécia (continuo a perguntar-me o que fazia o presidente da FIBA - um grego - atrás da mesa dos árbitros naquele jogo...) que nos venceram.
Fica a recordação do jogo com a Letónia, uma ode ao basquetebol nacional, e do jogo entre a Espanha e a Croácia, aquele triplo a 3 segundos do fim, que deixou muito boa gente (e nisto me junto ao Cardoso, a quem mando o meu abraço e invejo a sorte de ter estado lá - grande abraço Ricardo!) a festejar, a gritar, num momento fantástico, que marcou a sorte de uma equipa.
Um momento, entre muitos. Termina aqui a carreira, em termos de selecção, para muitos jogadores (o abandono de Sérgio Ramos, até agora tem sido o mais noticiado), mas não queria deixar de destacar o papel de um senhor que não pode de maneira alguma ir embora, o treinador principal da equipa portuguesa e principal 'obreiro' desta monumental participação, Valentyn Melnychuk.
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