domingo, 28 de setembro de 2008

K7's do Bernas - Volume 6


Esta música, escrita por Brian May a 1988, deveria figurar do album "Miracle", de 1989, mas só foi ouvida pelo público pela primeira vez no ano de 1992 num concerto em memória de Freddy Mercury, constando, quatro anos depois da morte do vocalista dos Queen, da lista de músicas de "Made in Heaven" (1995), o último disco da banda.



Desejo a todos uma boa semana. Bernardo Rosmaninho

I'm just the pieces of the man I used to be
Too many bitter tears are raining down on me
I'm far away from home
And I've been facing this alone
For much too long

I feel like no-one ever told the truth to me
About growing up and what a struggle it would be
In my tangled state of mind
I've been looking back to find
Where I went wrong

Too much love will kill you
If you can't make up your mind
Torn between the lover
And the love you leave behind
You're headed for disaster
Cause you never read the signs
Too much love will kill you
Every time

I'm just the shadow of the man I used to be
And it seems like there's no way out of this for me
I used to bring you sunshine
Now all I ever do is bring you down

How would it be if you were standing in my shoes
Can't you see that it's impossible to choose
No there's no making sense of it
Every way I go I'm bound to lose

Too much love will kill you
Just as sure as none at all
It'll drain the power that's in you
Make you plead and scream and crawl
And the pain will make you crazy
You're the victim of your crime
Too much love will kill you
Every time

Too much love will kill you
It'll make your life a lie
Yes, too much love will kill you
And you won't understand why
You'd give your life, you'd sell your soul
But here it comes again
Too much love will kill you
In the end...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Europeu de Sub-19 - Poland 2008 (Rugby - Actualizado a 28/09!)

Numa competição a eliminar, nas meias finais de um europeu, perder por diferença de ensaios marcados, quando no final do tempo regulamentar o resultado está empatado a 20 pontos não é mau, é apenas injusto. Não sabia que isto podia acontecer mas desde quando é que, no rugby, a difernça de ensaios marcados é usada para desempatar algo mais que a classificação final num grupo ou campeonato?!

4os de final
Rom 28 - 09 Bel
Geo 62 - 07 Hol
Rus 22 - 11 Pol
Esp 08 - 24 Por

É ridículo que num jogo de uma fase final, em que tem que existir um vencedor, em que ambas as equipas estão no "tudo por tudo" para obterem uma vaga na final, não se faça um prolongamento para decidir o vencedor no fim da partida! São competições internacionais, não jogos de Sub-14! As equipas não precisam de ser salvaguardadas fisicamente! Até nos Torneios Primavera se fazem prolongamentos para apurar o vencedor de um jogo a eliminar!

1/2as finais
Rom 20 - 20 Por
Geo 37 - 00 Rus

Irrita-me chegar ao fim de uma partida destas (meia-final do Europeu de Sub-19) e ter de ver a minha selecção vencida simplesmente porque a outra equipa (parabéns à Roménia) marcou mais pontos de uma determinada forma (ensaios, o jogo ficou empatado 20-20). Aonde é que o ensaio vale mais, como forma de pontuar, do que uma penalidade ou um pontapé de ressalto?

Finais
7º e 8º lugar: BEL 27 vs POL 05
5º e 6º lugar: ESP 22 vs HOL 07
3º e 4º lugar: POR 29 vs RUS 31
1º e 2º lugar: GEO 31 vs ROM 28

Peço desculpa aos meus leitores mas, por vezes, regras caducas e (para mim) sem sentido fazem-me escrever vários parágrafos de pura reclamação redundante (que foi o que aconteceu aqui). Desejo a todos uma boa semana e ficam aqui as fotos (ver album abaixo) e os resultados (com restante calendário) do Europeu Sub-19, que decorre na Polónia. Recordo que o vencedor deste campeonato (que agora sabemos ter sido a Roménia - Portugal ficou em 4º lugar) ganha o direito a participar na próxima edição da IRB Junior Rugby World Trophy, prova sobre a qual fiz um post (que pode ser consultado aqui) que aconselho todos os interessados a ler.

domingo, 21 de setembro de 2008

InfoBernas


Por causa do Rugby Portugal, que me vai tirar mais uma noite (já vou a mais de dois terços do processo de construção e vou começar hoje a transportar a informação para o site - que é o mais importante e o que mais custa fazer), decidi deixar aqui apenas uma frase que uma claque do Braga afixou no Estádio do Mar para o jogo deste domingo com o Leixões, sintomática de um problema sobre o qual eu gostava de ter escrito algo neste fim-de-semana (aqui ou no Linhas de Passe): o da pouca afluência aos estádios nacionais de futebol.

«Manchester United - Chelsea, 30 euros; Barcelona - Real Madrid, 30 euros; Lazio - Roma, 30 euros; Leixões - Sporting de Braga: 30, 40, 60 euros. Estamos no topo da Europa.»


Elucidativo, não é?

A "leitura digestiva" (que já anda à espera desde o fim de Agosto) terá que esperar mais uns dias. Muito trabalho para um passatempo (o site de rugby) mas, ao início, tem mesmo que ser.
Tenham uma boa semana.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

K7's do Bernas - Volume 5


Ainda me lembro de, em Janeiro deste ano, quando começei esta rubrica, ter-me comprometido (solenemente) a 'desenterrar' de onde for preciso, sem olhar a meios, pérolas músicais (ou talvez não) que, de tempos a tempos, irão atormentar todos aqueles que se atreverem a visitar este grande site. Antigas, obsoletas, decadentes, imorais e, se tiver mesmo que ser, umas músicas mais recentes.

Só deu (até agora) para fazer cinco volumes, não por falta de musicas ou de paciência, mas apenas porque isto sempre foi algo que eu punha aqui quando me apetecia e não de uma mais ou menos forma regular. Assim sendo, e porque tenho que fazer jus ao meu "compromisso", deixo aqui mais uma faixa, esta bem velhinha, de 1983, de Lionel Richie que, antes de vir para aqui, tinha acabado de ouvir.

Estranho que, de tantos locais e eventos onde esta música foi tocada, na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos (1984 - LA, USA), numa entrega do Prémio Nobel da Paz (2006 - Oslo, NOR), ou no primeiro episódio da série de tv Miami Vice (1984 - Miami, USA), entre outros, sobressaia um mais bizzarro, que de certeza que não agradou a Lionel Richie: durante a invasão do Iraque, em 2003, a música "All night long" foi ouvida nas ruas de Bagdade enquanto esta era tomada pelas forças militares norte-americanas...

Fiquem bem e tenham um bom fim de semana... No domingo trago uma nova "Leitura Digestiva" e, caso tudo corra bem, notícias sobre um site de rugby novo, que pretende reunir e divulgar de forma efectiva tudo aquilo que se passa na modalidade em Portugal.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A saga continua...

Isto é só mais uma achega, para quem leu o meu post/testamento no Linhas de Passe, intitulado "As andanças do futebol Lusitano" em que compilei, numa versão mais extensa e actualizada que a do meu post original sobre o assunto (feito aqui no Blog do Bernas), todas as incidências desta saga que envolve o Benfica, o Porto, o Guimarães, a Liga, a Federação e a UEFA, entre outros... Na altura, tal como agora, não omiti acontecimentos nem deixei ninguém pior ou melhor visto do que os factos me permitiram, posto que me baseei (e suportei) em todos os parágrafos dessa longuíssima cronologia no respectivo link.

Para quem ainda não leu nada, deixo aqui (outra vez) os links para o primeiro post sobre o assunto (do BdB) e para a grande e gloriosa compilação (do LdP), acrescentando este pequeno testemunho, de mais um eterno fornecedor de "material" desportivo, o Jornal Record. Porque há que vender jornais, encher caixas de comments destes, fazer horas de reportagem e gastar todo o latim possível e mais algum sobre o caso/sucessão de casos/novela.


17/Setembro - Ficamos a saber, que o Tribunal Arbitral do Desporto (vulgo TAS) pode ter violado o princípio da necessidade de análise e apreciação jurisdicional da prova ao considerar, no acórdão ontem tornado público, que as decisões da Comissão Disciplinar da Liga (CD) e do Conselho de Justiça (CJ) da FPF “não demonstram suficientemente o envolvimento em actividades ilícitas” do FC Porto, no âmbito do processo Apito Final. Porquê? Porque nem sequer analisou as decisões (vulgo acordãos) resultantes dos órgãos acima nomeados. Perante o facto de ainda ninguém ter retirado consequências jurídicas ou ter tomado qualquer tipo de acção como consequência desta possíbilidade (que remete para a primeira instância disciplinar da UEFA - o CCD ou Comité de Controlo e Disciplina qualquer decisão futura), deixo aqui também o resto da notícia:

"Não sendo o TAS um órgão de recurso das instâncias desportivas portuguesas, tinha duas hipóteses ao analisar este caso: ou aceitava as decisões da justiça desportiva e fazia o seu juízo em função do que foi decidido em definitivo na justiça desportiva portuguesa (o efeito desportivo da subtracção de pontos e de suspensão dos dirigentes e árbitros) ou punha em causa as decisões da justiça desportiva e fazia um juízo próprio.

Ao optar por esta última forma, como aconteceu, teria de analisar todo o processo, ou seja, a prova produzida, a fundamentação dos órgãos da justiça desportiva, a justeza da decisão à luz do regulamento disciplinar português e, por fim, se não concordasse com a decisão, explicar porquê. Ora, o próprio TAS reconhece que não teve acesso à tradução dos acórdãos que penalizaram o FC Porto e Pinto da Costa, acrescentando que as decisões tomadas pelo CJ “não foram claras”. Para além do facto de ainda correrem processos nos tribunais admnistrativos das decisões tomadas. Providências cautelares que têm vindo a ser indeferidas... (...) Ou seja, o FC Porto ganhou mais uma batalha, mas esta guerra ainda não terminou..."


Esta última frase é uma preciosidade que eu queria guardar no post para a posteridade. Não sei se o artigo foi feito por um indivíduo particularmente avesso ao FC Porto mas reconheço que, com ou sem Quaresma, com mais ou menos 'aldrabiçes' a nível interno, eles deram hoje um balente cabaz no Fenerbahce... e enquanto assim for (na UEFA) fico satisfeito. Cá dentro é outra conversa, mas isso é muita areia para esta (pequena) camioneta...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O verdadeiro desafio da nacionalidade...


Para os adeptos do Rugby, a época no hemisfério sul tem o seu ponto alto com o Super 14 e o Tri-Nations, provas que envolvem 4 selecções regionais de três países e as três grandes selecções, respectivamente. Neste ano, um jovem, James O'Conner, destacou-se não só por ser o mais novo jogador de sempre a ser contratado por uma equipa do Super 14, os Western Force (da Austrália), com 17 anos, mas também por se tratar de um indivíduo com tripla-nacionalidade. Sim, tripla-nacionalidade.

Tendo pais da Nova Zelândia, avós da África do Sul e nascido na Austrália, James O'Conner ainda não decidiu que país pretende representar. Com 1,80m e 83kg o jovem três-quartos já mostrou, no entanto, que consegue marcar ensaios e que aguenta jogar com os melhores, apesar da sua idade e óbvias diferenças em termos de compleição fisíca. Fica aqui o link para o artigo do Rugby Dump sobre o assunto e um video com os 'highlights' do último jogo do Torneio das 3 Nações deste ano, entre os 'All Blacks' e os 'Wallabies', que decidiu também a Bledisloe Cup, entregue ao vencedor da partida.

A reportagem da Total Rugby


3N 2008 - Australia vs NZ - 13/09/08

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Eborâguebi

Hoje é o dia em que, com muito prazer e a convite de um dos autores, inicio a minha colaboração com o site Eborâguebi. Vou, de tempos a tempos, quando solicitado, deixar lá alguns textos do Blog do Bernas (antigos) e/ou originais meus. Para a minha estreia ficou reservada a primeira parte de uma das minhas rubricas (completas) aqui do blogue: a Introdução ao Rugby.

Deixo lá a primeira parte do hoje e a segunda amanhã, e aqui, o meu abraço e votos de um bom fim-de-semana para todos. Fica também aqui, como é óbvio, o link do site Eborâguebi. Fiquem bem... e bom fim-de-semana.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Rescaldo de demasiados jogos das selecções jovens portuguesas...

Quando li, num site não-desportivo, um artigo intitulado "Palhaçada e muita falta de orgulho" sobre o último jogo dos Sub-21, que os afastou do próximo Campeonato Europeu do escalão comecei a escrever (a minha resposta ao mesmo). São 4 da manhã e o texto ficou enorme, mas espero que o leiam, porque vale a pena e tem coisas que penso que já deviam ter sido ditas e expostas aos responsáveis federativos com alguma veemência.

A meu ver, a palhaçada lamentável não é a actuação (que já se previa assim, se bem que todos nós como adeptos esperássemos outro resultado), o treinador e sua a postura antes (e depois) destes dois jogos ou os jogadores... Isso são tudo factos mais ou menos inevitáveis que remetem para o enorme problema que os criou.

O actual treinador do SCP e, na altura jogador do mesmo clube, disse em 2002, na ressaca de um Mundial horrível, sobre a organização da Federação e a sua estrutura para a Selecção Sénior uma frase que aqui me apraz repetir e que se pode, sem problemas (pese embora a tristeza de quem é gosta de ver Portugal), estender a todas as selecções da FPF: "Aquilo que já nasce torno, mal ou nunca se endireita.”

Ele tinha razão, e não só em relação ao evento em causa. Esta frase é uma síntese daquilo que foi a organização da Federação Portuguesa de Futebol a partir do momento em que se deixou de ter um plano e uma estrutura que desse continuidade e sequência a um trabalho que devia ser feito em todas as selecções (um plano que, paradoxalmente, o actual seleccionador sénior criou, e que os senhores na RFEF, a Real Federação Espanhola de Futebol, fizeram questão de copiar e adaptar á realidade espanhola com os resultados que se conhece: domínio quase absoluto nas selecções jovens europeias, fornadas de jovens jogadores fantásticos e uma Selecção Sénior que finalmente é Campeã Europeia cheia de valores que passaram quase todos pela maquina que é a formação espanhola de selecções).

Concluir que com Scolari a Selecção Sénior esteve, durante um largo par de anos, bem entregue e resguardada de situações como aquelas que ocorreram com Artur Jorge (e Sá Pinto) ou António Oliveira (no Mundial de 2002) é fácil e correcto (se só tivermos em conta os seniores).

É igualmente verdade que a avaliação negativa que tem que ser feita das nossas selecções jovens e da prestação dos respectivos técnicos e jogadores será sempre, por força destes e doutros argumentos muito negativa. Cargos outrora ocupados por treinadores como Jesualdo Ferreira e Nelo Vingada foram transformados em pousios para indivíduos que, não obstante o seu percurso e trabalho nas selecções jovens, tiveram uma prestação vergonhosamente má aquando de grandes competições internacionais. Os jogadores seniores (e respectiva selecção) passaram a ser mais importantes do que tudo o resto. Perdeu-se o brio e a atitude ao representar Portugal. Com os resultados que todos conhecemos…

Falo (para apenas mencionar os mais recentes) das prestações nos Europeus de Sub-21 de 2006 e 2007, no Mundial de Sub-20 de 2007 e nos Jogos Olímpicos de 2004.
E mesmo que se queira ser mais abrangente, não conseguimos fugir ao facto de os números não mentirem: de 2004 para cá não temos feito nada de especial nos Campeonatos Europeus de Sub-19, de 2004 para cá não vamos aos Campeonatos Europeus de Sub-17, de 1989 (!) para cá fomos duas vezes ao Mundial de Sub-17, entre 1997 e 2009 fomos a dois Mundiais de Sub-20.

Não são só os casos de Artur Jorge e a agressão de Sá Pinto; de António Oliveira e o Mundial da Coreia e Japão; de Couceiro e aquele Europeu na Holanda; de Agostinho Oliveira e o "outro" Europeu em Portugal; de Couceiro (novamente), Mano e Zequinha no Mundial do Canadá; ou de José Romão e os Jogos Olímpicos de Atenas. O problema é maior do que isto e começa nos responsáveis da FPF, terminando nos técnicos e nos jogadores.

A conclusão deste post não fica para mim, fica para Luís Freitas Lobo, que num texto deste ano, escrito aquando da derrota da selecção de sub-16 com a Espanha por 7 a 0, abordou este tema de uma forma perfeita (se bem que sucinta), diagnosticando o "problema" e apresentando a "cura" para as selecções nacionais e, se me permitem, para parte do desporto português. Vou transcrever, em parte, o texto em causa, deixando para os mais interessados, os links para todos os factos que enumerei aqui.

"É intrigante que a goleada (7-0) sofrida pelos Sub-16 frente à Espanha não tenha merecido reflexão pública mais profunda. Porque é nessas raízes que se começa a construir a identidade futebolística nacional.

Em Portugal, o final dos anos 80 explicaram bem isso, quando Queirós e sua equipa construíram um projecto que mudou o nosso futebol. Chocou, depois, com uma parede de interesses, mas, quando saiu, ficara muitas sementes.

Ficou um edifício cruzado desde as selecções jovens (que então passaram a ter uma filosofia de jogo e treino transversal, expressa nos resultados) até ao onze principal (moldado pela nova mentalidade do jogador português, feita nesse percurso desde as bases, surgindo na idade adulta sem os complexos de inferioridade do passado). Ficou uma identidade. Tudo isto foi-se perdendo com o tempo. Destruído, mesmo. E os resultados estão à vista. As causas são múltiplas e não cabem neste artigo.

Vejo jogos de equipas Sub-16 representadas na selecção triturada pela Espanha e vejo um quadro competitivo desigual onde os mesmos jogadores ganham quase sempre por goleada, sem trabalhar processos defensivos indispensáveis frente a adversários poderosos.

Vejo Scolari falar da Itália, uma selecção que joga da mesma forma (a tal identidade) há décadas, dizendo que da próxima também nós temos ser cínicos, e vejo o espelho perfeito da tal falta de ideias para construir a nossa identidade, que nunca será copiada da italiana. Será, antes, resultado de entender o nosso jogar, dos miúdos Sub-16 aos seniores.

Quando Scolari sair da selecção, o que fica em termos de identidade para o futuro do nosso futebol? Para além do resultado do último jogo, não fica nada. O problema, porém, não é de Scolari nem dos outros técnicos da federação. O problema é de uma estrutura sem a tal ideia que devia cruzar todo o futebol.

A falta de identidade não é hoje um problema de treinadores, mas a solução passa por ter técnicos com responsabilidade para mais do que pensarem só no próximo jogo, pensarem nas gerações seguintes."

terça-feira, 9 de setembro de 2008

5 sugestões, 5 trailers, 5 filmes que vou ver

Esta é uma pequena selecção que fiz de alguns filmes que vão estrear ainda este ano e que quero sem dúvida ir ver. Não por uma questão de superior/altíssima qualidade destes, que até podem ser muito bons mas que carecem de avaliação (pudera, ainda não estrearam) e mesmo esta é sempre subjectiva, salvo raras excepções em que a crítica (positiva ou negativa) consegue ser unânime. Assim sendo, gostos aparte, deixo aqui os trailers, os posters e os links (com a data da estreia em Portugal) para os seguintes filmes:


Body of Lies (Ridley Scott)
Leonardo DiCaprio & Russell Crowe - 10/10/2008


The Express (Gary Fleder)
Dennis Quaid & Rob Brown - 10/10/2008


Righteous Kill (Jon Avnet)
Robert De Niro & Al Pacino - 16/10/2008


Quantum of Solace (Marc Forster)
Daniel Craig & Judi Dench - 06/11/2008


Madagascar: Escape 2 Africa (Eric Darnell & Tom McGrath)
David Schwimmer & Chris Rock - 27/11/2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Paraolímpicos


Regra geral, a atenção dada aos atletas olímpicos é muita, mas apenas durante os jogos e somente durante esse periodo de competição. Lentamente, à medida que as provas acabam, a atenção dos media e da povo português vai centrando-se noutros temas.

É normal que isso suceda, mesmo que isso não seja algo de bom, o problema é que desta atitude, aparentemente natural e involuntária dos portugueses (e respectiva comunicação social) saiem muito prejudicados outros atletas, aqueles que participam nos Jogos Paraolímpicos por Portugal, representando o nosso país com muito mais sucesso (e, se é que é possível, com menos apoios e atenção).

Não que exista necessidade de reclamar por algo ou de fazer destes indivíduos bandeiras para mais uma longa e entediante lista de queixas e lamúrias. Bem pelo contrário.

É apenas importante recordarmo-nos de que temos pessoas que, não competindo com Michael Phelps, Maria Mutola ou Usain Bolt, também estabelecem recordes, também lutam por objectivos e, mais importante, (também) alcançam as suas metas e conquistam as suas medalhas, merecendo por isso mais do que uma nota de rodapé ou um artigo de canto, eles, os nossos campeões.

Ficam aqui dois links para quem quer acompanhar a participação portuguesa nesta edição dos jogos paraolímpicos, em Pequim (
link 1 e link 2). Deixo aqui também a longa lista de medalhas conquistadas, ao longo dos tempos, pelos vários atletas nacionais e os membros da nossa delegação.


Medalhas (por modalidade):
[Ouro, Prata, Bronze - Total]

Atletismo: 17, 13, 18 - 48
Boccia: 07, 06, 03 - 16
Ciclismo: 00, 01, 01 - 02
Futebol (de 7): 00, 01, 00 - 01
Natação: 00, 03, 05 - 08
Ténis de Mesa: 00, 00, 01 - 01
Total: 24 ouro, 24 prata, 28 bronze, 76 medalhas


Medalhas (por edição):
[Ouro, Prata, Bronze - Total]

1984 (Stoke & New York): 04, 03, 07 - 14
1988 (Seul): 03, 04, 05 - 12
1992 (Barcelona): 03, 03, 03 - 9
1996 (Atlanta): 06, 04, 04 - 14
2000 (Sydney): 06, 05, 04 - 15
2004 (Atenas): 02, 05, 05 - 12
Total: 24 ouro, 24 prata, 28 bronze, 76 medalhas


Comitiva Portuguesa:

Atletismo:
Maria Graça Fernandes - 100m e 200m
Alexandrino Silva - Maratona
Carlos Lopes - 100m
Firmino Baptista - 100m e 200m
Gabriel Potra - 200m e Pentatlo
Gabriel Macchi - 10.000m e Maratona
José Monteiro - 800m e 1.500m
Odete Fiúza - 800m e 1.500m
Jorge Pina - Maratona
Nuno Alves - 1.500m e 5.000m
Ricardo Vale - 5.000m
Carlos Ferreira - Maratona
Luís Gonçalves - 200m e 400m
Carlos Lopes, Firmino Baptista, Gabriel Potra e Luís Gonçalves - 4x100m

Boccia:
João Paulo Fernandes
António Marques
Cristina Gonçalves
Fernando Ferreira
Mário Peixoto
Armando Costa
Eunice Raimundo
Bruno Valentim
Fernando Pereira

Ciclismo:
Augusto Pereira

Hipismo:
Sara Duarte

Remo:
Filomena Franco - 1.000m

Natação:
Diana Guimarães - 100m costas
Leila Marques - 400m livres, 100m mariposa e 150m livres
Perpétua Vaza - 50m livres e 50m costas
Simone Fragoso - 50m livres e 50m costas
Joana Calado - 100m mariposa e 200m livres
David Grachat - 50m livres, 100m livres, 200m livres
João Martins - 50m costas
Nélson Lopes - 50m costas, 150m livres

Vela:
Luísa Silvano
Bento Amaral

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ice Age 2 - "food, glorious food..."



Food, glorious food
We're anxious to try it
Three banquets a day
Our favorite diet
Just picture a mammoth steak
Fried, roasted or stewed
Oh food, wonderful food
Marvelous food, glorious food.

Food, glorious food
Poached possum served flambe'd
Broth made from a sloth
Or saber tooth souffle
Why should we be fated to
Do nothing but brood on
Food, magical food
Wonderful food
Marvelous food

Food, glorious food
Flesh picked off the dead ones
Rank, battered or chewed
Soon we'll be the fed ones
Just thinking of putrid meat
Puts us in a mood for
Food glorious food
Marvelous food
Fabulous food
Beautiful food
Magical food
Glorious food

(BOM FIM-DE-SEMANA!)

Comments Olímpicos

Queria, antes de passar a coisas mais recentes ou simplesmente de seguir em frente, pegar num tema que ocupou muitas linhas durante este verão e que se tornou motivo recorrente para comentários, artigos de opinião, entrevistas, programas de televisão, entre outros...

Falo dos JO de Pequim e da participação portuguesa nos mesmos. A fim de deixar aqui a minha opinião sobre o tema e para relembrar um ou dois textos que apreciei sobre o assunto ficam para este post transcritos os meus 'comments' sobre o assunto bem como os 'links' para os artigos acima mencionados.


OS TEXTOS:

Jogos Olímpicos 2008 - XVIII: Últimas considerações

Jogos Olímpicos 2008 - XVIII: Últimas considerações (2)

Jogos Olímpicos, Rússia vs Geórgia e a reacção dos americanos


OS COMMENTS:

- A propósito do financiamento do Estado aos Atletas e Programa Olímpico do COP e respectivas declarações (durante os JO's) e participação:

"É ridículo achar que é o sector privado que tem que apoiar os atletas olímpicos. É correcto e um bom princípio que o erário público suporte e apoie os atletas que figuram ou possuem marcas que lhes permitem aceder aos jogos olímpicos.

A Vela não recebe menos que as restantes federações. Os atletas que assumem posições de relevo nas competições europeias ou mundiais (prestações que os possam levar a participar nos JO seguintes) são inscritos no PREPOL, o programa de preparação para os jogos olímpicos do COP.

Caso consigam cativar apoios de empresas ou outros particulares, melhor para eles mas, regra geral, os atletas são, maioritariamente, trabalhadores-atletas, que recebem + ou - entre 500 (escalão mais baixo) a 1250 euros (escalão mais alto) por mês nos anos que antecedem os jogos olímpicos.

Existem excepções, como o Nélson ou a Vanessa, que são atletas de alta competição, pagos pelos clubes, patrocinadores e que só fazem aquilo.
Creio que o Gustavo Lima recebe entre 1000 a 1250 euros (mais sponsors) por mês para se dedicar em exclusivo á vela e preparar os jogos olímpicos. É muito?

Comparando com Presidentes de Juntas Metropolitanas, Assessores de Câmaras Municipais e Administradores de Empresas ("escolhidos" por favor ao (s) partido (s) ou ao governo), que fazem bem menos ou nada, que não merecem um euro dos meus impostos, que recebem tanto ou mais que os supra citados e a quem eu (também) pago o ordenado, as regalias e as reformas, até acho que É MUITO POUCO.

Casos como o do Sérgio Paulinho, o do Marco Fortes e o da Jessica Augusto são casos que, a acontecer, se resolvem como uma repreensão e mandando-os ter a boca bem calada e concentrados onde interessa.

Exemplos como os da escória acima referida que parasita os quadros do Estado, que infesta e consome os nossos recursos e impostos é que deviam ser alvo de crítica e de uma boa e valente purga.

Para mim, é motivo de vergonha e embaraço que se possa considerar os 14 milhões de euros gastos, em 4 anos, repito, em quatro anos! (3,5 por ano), nos atletas olímpicos, é muito.•
Os atletas portugueses têm é que aprender que primeiro apresentam-se resultados, depois é que se apresentam queixas. Nunca o contrário, como estamos fartos de ver..."

PS: Perdoem-me o uso de algumas expressões mas não me agrada que o povo português, na sua maioria contente em não ter que se mexer muito ou obter um pouco de cultura desportiva, possa criticar impunemente os 5% da sua população que praticam desporto e que, não sendo perfeitos, trabalham e muito para competir contra outros atletas - os olímpicos de topo das outras nações, e sim aqui estão só os melhores - que são pagos e apoiados muito bem para fazerem exactamente o mesmo.



- Sobre a participação da Naide Gomes e sobre a reacção dos portugueses a alguns maus resultados dos nossos atletas olímpicos:

"Só com 3 saltos de qualificação, numa pista onde nunca tinham treinado sequer e que, como já vimos pelos resultados no atletismo, não é apenas rápida, é muito rápida, não desculpa, mas pode acontecer a todos. E não a faz passar de "bestial" para "besta". São coisas que acontecem a todos e das quais se podem dar, exemplos e exemplos, nestes jogos olímpicos.

(re) Vejam a prova de triatlo masculina, e vejam o que sucedeu ao líder do ranking mundial, campeão do mundo, campeão da europa e recordista de vitórias nas provas da taça do mundo, um espanhol. Eu leio os jornais espanhóis e os sites/blogues de desporto espanhol mais visitados e não vi nenhum post a criticar o homem e ele teve declarações tão estranhas como as que qualquer atleta (como a Naide), a quem as contas saem totalmente furadas, tem.

Se calhar somos nós, que somos um povo diferente dos demais habitantes da europa e do mundo, e que estamos habituados a exigir palavras e justificações de quem trabalha com pouco e obtem muito (quer lhe corra bem ou mal a prova/evento/campeonato) mas que exigimos poucas justificações e provas de quem tem tudo na mão (vulgo, o Estado) e nos governa (e aos nossos impostos)."

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Kipling revisitado... Vem aí o FM2009!

Hoje saem as primeiras novidades sobre um jogo (PC) que anualmente é aguardado com grande expectativa e enorme fé por milhares de comunidades de gamers. Falo do antigo CM (Championship Manager), agora FM (Football Manager), que irá sair antes do fim do ano.

Tenho nos últimos anos dedicado algum tempo, em cada Páscoa, a actualizar a vertente gráfica da edição do respectivo ano, aproveitando os dois updates anuais que a produtora do jogo SI (Sports Interactive) faz à base de dados do jogo, e recolhendo das duas principais comunidades de editores do jogo (a FM Formation e a FM WeeGiE) os updates para as transferências de verão que a SI, como está a trabalhar na produção da versão seguinte do jogo, nunca faz.

Neste ano, como o update de verão da FM Formation (de longe o melhor e mais completo) foi cancelado (por motivos pessoais dos editores), decidi colaborar com a FM WeeGiE e ajuda-los a compilar informação, em especial no que diz respeito aos clubes portugueses, sobre as promoções e despromoções nos campeonatos, mudanças e transferências nos clubes, alterações nos orçamentos e equipas técnicas, etc... É uma experiência nova que me vai deixar muito orgulhoso quando, no inicio da próxima semana, sair o update e estiver tudo muito actualizado e correcto (na frente lusitana, pelo menos).

Até lá (e sobretudo até ao fim do ano que é quando o jogo sai), fica aqui um vídeo soberbo, uma adaptação de um poema de R. Kipling, para a promoção do Football Manager 2008.